Mesmo tendo filiado os ministros da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, e da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, o Republicanos não deve punir quem optar por apoiar candidatos à presidência adversários de Jair Bolsonaro (PL), afirmam parlamentares.
Pelo acerto fechado nesta quinta-feira (23), o ministro da Cidadania e pré-candidato ao governo da Bahia, João Roma, vai migrar para o PL. As definições a respeito do futuro político de Roma e Tarcísio resolvem dois palanques considerados prioritários para Bolsonaro e amarram o trio de partidos que o presidente desejava manter no seu entorno: PP, PL e Republicanos.
Ainda assim, deputados da legenda garantem terem recebido a sinalização de que não serão punidos caso fechem alianças em seus estados com apoio a outros candidatos, como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A flexibilidade não atrapalharia acordos regionais e, assim, facilitaria que a legenda alcançasse um de seus principais objetivos no pleito em outubro: ultrapassar 40 deputados federais eleitos.
Nesta quarta, um dos deputados da legenda prestigiou a filiação do ex-governador Geraldo Alckmin ao PSB.
Antes do acerto, Marcos Pereira manifestou irritação com a prioridade de Bolsonaro pelo PL. Em entrevista à Folha, disse que o chefe do Executivo atrapalhava o crescimento do partido.
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