Com os olhos agora voltados à disputa no Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) vai esperar em terras gaúchas que a candidatura presidencial de João Doria (PSDB) se desintegre sozinha.
Aliados apostam na pressão de candidatos tucanos nos estados, principalmente Rodrigo Garcia (SP), para que o presidenciável desista.
No PSDB, há quem compare a situação ao "exílio" de Getúlio Vargas em São Borja (RS), quando aguardou a circunstância certa para se declarar candidato, em 1950. No caso de Leite, o refúgio é Pelotas, sua base eleitoral.
Na sexta-feira (22), Leite divulgou uma carta em que manifestou apoio a Doria e disse que não dividiria o PSDB.
"Só serei candidato se houver entendimento político no partido e com ele [Doria]. Neste momento, estou recolhido", disse o ex-governador do Rio Grande do Sul. "Se Doria não abre mão, ele tem meu apoio como candidato do partido", disse à Folha na ocasião.
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