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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Descrição de chapéu Folhajus

Mendonça e os outros ministros rasgaram a Constituição, diz presidente da bancada evangélica

Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) critica decisão do STF pela condenação de Daniel Silveira (PTB-RJ)

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O presidente da bancada evangélica, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), diz que André Mendonça e os demais ministros do Supremo Tribunal Federal rasgaram a Constituição ao votar pela condenação do deputado federal bolsonarista Daniel Silveira (PTB-RJ) por ataques feitos a integrantes da corte

Sóstenes foi um dos principais articuladores no Congresso da nomeação de Mendonça para o cargo de ministro do STF. Jair Bolsonaro já havia anunciado que queria um evangélico para ocupar o posto no STF.

O parlamentar elogia Kássio Nunes Marques, o outro ministro escolhido por Bolsonaro, que foi o único entre os 11 a votar contra a condenação de Silveira.

Presidente da bancada evangélica, Sóstenes Cavalcante conduz oração para deputado bolsonarista Daniel Silveira
Presidente da bancada evangélica, Sóstenes Cavalcante conduz oração para deputado bolsonarista Daniel Silveira - :Divulgação

"Não comento o voto dos outros 10 ministros, que para mim rasgaram a Constituição brasileira. Não vou comentar nenhum dos outros votos que ao meu entendimento como legislador são inconstitucionais e enfraquecem a democracia brasileira", diz Sóstenes ao Painel.

Nesta quinta-feira (21), Mendonça usou as redes sociais para se defender das críticas.

"Diante das várias manifestações sobre o meu voto ontem, sinto-me no dever de esclarecer que: [a] como cristão, não creio tenha sido chamado para endossar comportamentos que incitam atos de violência contra pessoas determinadas; e [b] como jurista, a avalizar graves ameaças físicas contra quem quer que seja. Há formas e formas de se fazerem as coisas", disse na postagem.

"E é preciso se separar o joio do trigo, sob pena de o trigo pagar pelo joio. Mesmo podendo não ser compreendido, tenho convicção de que fiz o correto", acrescentou.

Sóstenes diz que "quando um magistrado tem a necessidade de usar redes sociais para explicar seu voto, parece-me que estamos vivendo tempos sombrios da nossa democracia."

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