Fora do grupo de partidos que busca uma terceira via, o Novo afirma que a iniciativa não deve dar em nada.
"Lá atrás, participei de uma reunião muito embrionária com os demais partidos. Hoje a sensação que passa é que é mais uma arena para resolver problemas partidários internos do que para construir uma alternativa viável. A impressão é que não vai a lugar algum", diz o presidente do Novo, Eduardo Ribeiro.
O fórum de partidos de centro reúne PSDB, Cidadania, União Brasil e MDB. Eles prometem definir uma candidatura única até 18 de maio.
Já o Novo lançou o cientista político Luiz Felipe d'Avila e diz que não pretende abrir mão da candidatura.
"O mais importante a meu ver é colocar os pré-candidatos para o debate público, testar, ver qual o discurso que conquista a população. Não acho que o caminho correto seja um acordo de caciques para limar candidatos. Isso quem tem que decidir lá na frente é o eleitor", afirma.
O Novo pretende lançar candidatos a governador em ao menos sete estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Goiás.
A perspectiva é fazer de 12 a 17 deputados federais, aumentando a bancada, atualmente com 8.
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