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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Descrição de chapéu Folhajus jornalismo twitter

TSE espera que compra do Twitter por Elon Musk não afete acordos contra fake news na eleição

Relator de projeto sobre o tema, Orlando Silva avalia que concretização da aquisição acontecerá após as eleições

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) avalia que a compra do Twitter pelo bilionário Elon Musk não deve afetar os acordos feitos entre a Corte e a plataforma para o combate à desinformação na eleição.

Os entendimentos firmados até o momento são mais no sentido da cooperação e não preveem alterações significativas que ensejariam uma mudança de formato em uma nova gestão.

Além disso, especialistas na área avaliam que a compra só deve ser concretizada no final do ano, ou seja, após as eleições no Brasil. A aquisição precisa ser aprovada pelo regulador americano e passar por ritos de controle acionário, o que deve demorar.

Elon Musk, empresário que comprou o Twitter por US$ 44 bilhões. (Foto: Britta Pedersen / POOL / AFP) - AFP

Essa é a avaliação também do deputado federal Orlando Silva (PC do B-SP), relator do projeto de lei das fake news. "A consolidação da compra vai se projetar para além da eleição. Com sorte, vai ser homologada em dezembro. Eu não vejo no curto prazo uma mudança de orientação por parte do Twitter", analisa.

O parlamentar acredita, ainda, que em que pese a defesa da liberdade de expressão pelo novo dono da plataforma, a mudança na condução dos negócios não deve ser brusca. Ele destaca que a postura como usuário não é, necessariamente, a mesma como dona da empresa. "A imagem pública é um ativo e se passar da linha, ele é quem vai perder", diz.

Já a bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP) diz que espera que o negócio estimule plataformas a pararem de diminuir a visibilidade de postagens de perfis ligados à direita. "O importante é que todos possam falar sem redução de alcance", diz.

O Twitter aceitou, nesta segunda-feira (25), a oferta de US$ 44 bilhões (R$ 214 bilhões) feita pelo bilionário Elon Musk para comprar a rede social. A decisão ocorre após o conselho de administração da empresa aprovar a oferta feita aos acionistas.

A aquisição —uma das maiores da história corporativa— pode tornar Musk um barão das redes sociais, com poder de controlar o que ele mesmo definiu como a "praça pública de fato do mundo".

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