A ausência do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), no lançamento da chapa da qual participará com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) frustrou a expectativa da organização do evento de coletar imagens para a campanha.
A ideia era ter ali a foto da frente ampla que o petista pretende construir em torno da sua candidatura. Foram convidados artistas, intelectuais e políticos de diversos partidos para passar a mensagem de unidade do campo batizado de progressista.
Alckmin foi diagnosticado com covid-19 e participará do evento por videoconferência. Além dele, o pré-candidato ao Governo de Pernambuco, Danilo Cabral (PSB), também deixará de ir pelo mesmo motivo. Os dois estiveram juntos na semana passada durante o XV Congresso do PSB.
A estrela do ato deste sábado (7) era Alckmin, cuja presença na chapa amalgama a imagem que Lula pretende passar. O ex-governador, no entanto, foi diagnosticado com covid-19 e participará por teleconferência.
Os organizadores afirmam que foi feita uma triagem com quem esteve com o ex-governador nos últimos dias e as medidas de segurança foram adotadas para evitar transmissão do vírus.
O evento será fechado e a entrada só será permitida mediante a apresentação do convite. São esperadas cerca de 4 mil pessoas.
Como o Painel mostrou, Lula escalou o ex-governador do Piauí Wellington Dias (PT) para cuidar de uma delicada tarefa: evitar que as divergências internas da sua frente ampla ofuscassem o evento.
O próprio ex-presidente disse ao presidente do Solidariedade, Paulinho da Força, que gostaria de tê-lo ao seu lado no evento, por exemplo. A ideia do petista é produzir um retrato que traduza o esforço que ele tem feito para a composição de uma ampla frente de partidos e de políticos contra o presidente Jair Bolsonaro (PL).
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