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Descrição de chapéu Folhajus forças armadas

Em meio a ataques de Bolsonaro, TCU quer antecipar relatório sobre a urna eletrônica

Órgão faz parte do comitê de transparência do TSE e vai se manifestar sobre a segurança do processo eleitoral

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O Tribunal de Contas da União (TCU) quer antecipar o terceiro relatório da auditoria que está fazendo sobre as urnas eletrônicas e a segurança das eleições.

O tribunal tomou a iniciativa de fiscalizar todo o processo, desde a conferência da urna, até a totalização dos votos, em um trabalho que terá cinco fases. O próximo relatório a ser divulgado é o da terceira etapa. Estava previsto para junho, mas pode ser divulgado ainda em maio. A área técnica se reúne nesta terça-feira (10) para analisar a possibilidade.

O esforço pela antecipação acontece em meio a uma escalada da crise entre o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e as Forças Armadas. Nesta segunda-feira, o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, informou ao TSE que irá centralizar as demandas relacionadas às eleições.

Já o presidente da corte, Edson Fachin, rejeitou as sugestões feitas pelos militares para o pleito em outubro — negou de forma assertiva três das sete recomendações e afirmou que o restante já está em prática.

TSE apresenta as novas urnas eletrônicas, que devem ser usadas a partir das eleições de 2022. (Foto: Abdias Pinheiro/SECOM/TSE/Divulgação) - Abdias Pinheiro/SECOM/TSE/Divulg

O ministro responsável pela auditoria, Bruno Dantas, reuniu-se com Fachin em meados de abril. Outro ministro, Benjamin Zymler, participa do Comitê de Transparência Eleitoral do TSE e tem mantido o tribunal informado sobre os trabalhos.

Nesta terceira etapa da auditoria, o TCU vai avaliar a segurança da informação nos sistemas e os procedimentos e processos adotados pela Justiça Eleitoral.

Acompanhará de forma simultânea as ações preparatórias para as eleições com auditores especializados em tecnologia da informação e servidores lotados nos estados para acompanhamento das ações dos Tribunais Regionais Eleitorais (TRE's).

Também vai avaliar se há gestão de risco e estratégias que garantam a proteção de processos críticos na eleição, de forma a evitar a interrupção das atividades em caso de incidentes graves, falhas ou desastres, ou assegurar a sua retomada em tempo hábil.

No relatório da primeira fase, o TCU concluiu que a urna é segura e auditável e condenou o voto impresso, que traria maior risco de fraude e maiores custos. Nessa etapa, a corte se dedicou a avaliar os mecanismos de auditagem em todo o processo.

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