Pré-candidata a presidente, a senadora Simone Tebet (MDB) abraçou temas ligados à defesa da família quando era deputada estadual no Mato Grosso do Sul, há duas décadas.
Uma das causas que ela defendeu com mais ênfase foi a restrição à exposição de crianças e adolescentes a conteúdo erótico ou pornográfico em fitas de vídeo, DVDs, CD-ROM e revistas.
Tebet apresentou em 2003 dois projetos: um para aumentar a alíquota de imposto sobre esses produtos, como forma de desestimular seu consumo, e outro obrigando vendedores a lacrarem esses materiais e expô-los em locais reservados.
"Tornou-se comum, ao se adentrar em bancas de jornais, deparar-se em meio a gibis e revistas infantis com revistas e CD-ROM eróticos cujas capas contêm fotos de sexo explícito", diz a justificativa do projeto.
A então deputada associou, na época, essas iniciativas ao combate à prostituição intantil. "Este projeto dá continuidade à atuação desta parlamentar no combate à prostituição infantil", afirmou. Nenhum dos projetos foi aprovado, no entanto.
Na atual pré-campanha, Tebet pretende reforçar os valores de defesa da família e sobretudo das mulheres, mas sem o mesmo tom adotado pelas franjas mais conservadoras do bolsonarismo.
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