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Campanha de Lula dobra a aposta após crime e vai reforçar ações de rua

Estratégia foi definida por partidos aliados do petista; ordem é não deixar medo dominar ações

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Brasília

Os partidos aliados da pré-candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiram dobrar a aposta e reforçar a estratégia de mobilização da campanha mesmo após o assassinato de um militante em Foz do Iguaçu (PR), no sábado (9).

A estratégia foi discutida em reunião do conselho político da coligação nesta segunda-feira (11). A partir desta semana, a ideia é criar o "Sextou com Lula", para estimular a militância a ocupar estações de metrô, bairros e ruas.

Os partidos também decidiram criar uma ação mensal nas redes sociais. A ideia é todo o dia 13, número do PT, promover tuitaços e estimular a militância a fazer publicações favoráveis a Lula.

A definição ocorreu após o militante petista Marcelo Arruda ser assassinado por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) em sua festa de aniversário, cujo tema era Lula. Na reunião, o ex-presidente recomendou cautela aos integrantes do conselho político de sua pré-campanha à Presidência diante do aumento de episódios de violência contra o PT.

Evento de pré-campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), (Foto: Marlene Bergamo/Folhapress)

A avaliação majoritária do conselho foi de que o episódio é grave e exige uma resposta contundente, mas que a campanha não pode permitir que a violência seja o tema dominante do debate das eleições. A meta é manter as discussões centradas na crise econômica e nos efeitos da alta da inflação na população, tema sobre o qual o PT e Lula tratam com mais domínio.

"A violência não pode virar a pauta da eleição. Não podemos perder o foco da fome e do desemprego que assolam a população", diz o presidente do PSOL, Juliano Medeiros.

O presidente do PV, José Luiz Penna, acredita que a maior presença de militantes na rua ajuda a inibir outros episódios. "O ódio na política não é da tradição brasileira", afirma.

Ele defende que a tragédia do final de semana sirva para debater o acesso facilitado a armas e tentar barrar essa situação. Mas também afirma ser mais importante trazer soluções para a crise econômica pela qual o país passa.

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