Painel

Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Salvar artigos

Recurso exclusivo para assinantes

assine ou faça login

Painel

MDB apoiará Rodrigo Garcia mesmo sem indicar o vice, diz presidente do partido

Vaga é disputada por emedebistas e União Brasil, mas Baleia Rossi diz que apoio a governador não está em questão

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

Presidente nacional do MDB, o deputado federal Baleia Rossi (SP) diz ao Painel que o partido apoiará o governador Rodrigo Garcia (PSDB) à reeleição em São Paulo mesmo que não tenha a vaga de vice.

A expectativa inicial das lideranças do partido era a de que um emedebista ocupasse o posto. Foi seguindo esse entendimento que o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), indicou Edson Aparecido (MDB), que deixou o PSDB e se afastou do cargo de secretário municipal de Saúde.

No entanto, o União Brasil, que inicialmente ficaria com a vaga da disputa ao Senado na chapa, mudou de estratégia e passou a pressionar publicamente pela vice. Em convenção nesta quinta-feira (21), o União colocou na ata que apoiará o governador em sua campanha pela reeleição.

Baleia Rossi, presidente do MDB, durante encontro na sede nacional do partido
Baleia Rossi, presidente do MDB, durante encontro na sede nacional do partido - Antonio Molina-26.abr.2022/Folhapress

O argumento interno é o de que em 2026 o MDB poderia ter o controle da prefeitura e do Governo de SP, já que Rodrigo Garcia, se vencer em 2022, provavelmente deixará o cargo para disputar eleições para o Senado ou a Presidência.

Com isso, caso Nunes se reeleja em 2024, o MDB estaria controlando os principais postos na cidade e no estado, isolando os partidos aliados, dizem as lideranças do União Brasil.

As conversas entre os envolvidos na aliança ficaram mais tensas com o surgimento do interesse do União Brasil na vice. Nunes manifestou contrariedade em mais de uma ocasião ao ser cogitada a possibilidade de que Aparecido não seja o escolhido.

Como mostrou o Painel, ele tem dito que, para além da negociação entre partidos, havia um acordo segundo o qual o prefeito de São Paulo escolheria o vice.

Já Garcia tem dito que o acerto era com Bruno Covas (PSDB), que morreu em 2021, e não vale para seu sucessor. O desacerto e a troca de farpas fez surgir o temor entre aliados de Garcia de que Nunes poderia decidir apoiar o ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos), com quem tem boa relação.

​O prefeito disse à coluna que apoiará Garcia e que estão tentando "jogar gasolina em uma fogueira apagada".

LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar cinco acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.