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Movimentos sociais mudam atos de rua para 11 de agosto para coincidir com manifestos

Ideia é concentrar esforços e ampliar repercussão de mobilização em defesa da democracia

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São Paulo

Os movimentos sociais de esquerda que organizaram atos nacionais contra Jair Bolsonaro (PL) nos últimos anos decidiram passar para 11 de agosto a retomada das manifestações de rua. Inicialmente, a data era 6 de agosto.

A mudança foi feita para coincidir com a data de divulgação de manifestos contra ataques que Bolsonaro tem feito às urnas eletrônicas e ao sistema eleitoral. A segunda data de mobilizações nacionais de rua, 10 de setembro, foi mantida.

Manifestantes protestam contra Jair Bolsonaro no largo da Batata, em São Paulo
Manifestantes protestam contra Jair Bolsonaro no largo da Batata, em São Paulo - Marlene Bergamo-7.jun.2020/Folhapress

A Campanha Fora, Bolsonaro é composta por frentes como a Povo sem Medo, a Brasil Popular e a Coalizão Negra por Direitos, que reúnem centenas de entidades, entre elas MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), UNE (União Nacional dos Estudantes), CMP (Central de Movimentos Populares) e Uneafro Brasil. Partidos de esquerda como PT, PSOL e PC do B também integram a campanha.

O mote dos atos não será mais o impeachment do presidente, mas sim a defesa da democracia e das eleições livres, contra a violência política.

"É preciso forte reação popular contra a tentativa de golpe, por eleições livres e democráticas", diz Raimundo Bomfim, coordenador da CMP (Central de Movimentos Populares) e um dos líderes das marchas.

A resistência aos ataques de Bolsonaro ao sistema eleitoral ganhou corpo em dois manifestos que serão lidos em cerimônias marcadas para 11 de agosto, na Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo), no centro da capital paulista.

O primeiro deles, cujo conteúdo e assinaturas foram publicados no site da instituição na terça-feira (26), surgiu por ideia de ex-alunos do largo de São Francisco e remete à famosa Carta aos Brasileiros de 1977. Grupos como o Prerrogativas, formado por profissionais do Direito, e o 342, de artistas, apoiam a iniciativa.

Já o outro manifesto é fruto de uma articulação de entidades empresariais, sendo a principal delas a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), e também deve ser endossado por outras organizações da sociedade civil.

Este segundo documento agora tem previsão de ser publicado nos principais jornais do país no dia 11 de agosto, e seu conteúdo ainda está sendo revisado.

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