O fato de ter virado alvo do Supremo Tribunal Federal, com inclusão no inquérito das fake news, vai ser usado como arma eleitoral pelo PCO (Partido da Causa Operária).

A legenda de esquerda radical pretende fazer menções à "censura" de que é vítima em eventos de campanha e na propaganda de candidatos.

De 4 a 7 de agosto, o PCO realizará seu congresso nacional, em que serão referendados o apoio a Luiz Inácio Lula da Silva (PT), embora sem coligação formal, e o lançamento de candidaturas a governadores em diversos estados.

Um dos motes do evento será a "perseguição" movida pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito. O mesmo ocorrerá nas conferências estaduais, previstas para 23 e 24 de julho.

No mês passado, o PCO já fez encontros que tiveram como tema as "liberdades democráticas". O partido teve suas redes sociais retiradas ao ar por ordem de Moraes, pelo fato de fazer críticas ao STF. Nesse processo, acabou recebendo a solidariedade de diversos bolsonaristas.