Ao tomar posse como corregedor do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), o ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Luís Felipe Salomão tem como uma de suas prioridades retomar o trabalho presencial no Judiciário.
Embora a cobertura vacinal contra o coronavírus já garanta condições para o retorno das atividades, o CNJ ainda não conseguiu criar uma regra nacional sobre o assunto, e cada tribunal faz sua própria regulamentação.
Para Salomão, os juízes precisam estar fisicamente nas comarcas para o Poder Judiciário "não ceder espaços". Há expectativa de resistência por parte dos magistrados, já que muitos defendem a manutenção das atividades de forma remota.
"Agora no pós-pandemia, principalmente nas pequenas comarcas, nas quais temos juízos únicos ou juízos múltiplos, é muito importante garantir que esse retorno ocorra de forma efetiva", diz Salomão. "Precisamos ter consciência disso, para não cedermos espaços do ponto de vista institucional."
O ministro tomará posse como corregedor nesta terça-feira (30), em cerimônia rápida que deverá contar com a participação do presidente Jair Bolsonaro (PL).
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