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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Descrição de chapéu Folhajus

Procuradoria Eleitoral tenta barrar candidatura de ex-promotora Gabriela Manssur

'Estão me tratando como se fosse criminosa', diz ela, conhecida por atuar em casos como o do médium João de Deus e do empresário Samuel Klein

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A Procuradoria Regional Eleitoral em São Paulo ingressou com uma ação de impugnação da candidatura a deputada federal da ex-promotora Gabriela Manssur (MDB), conhecida por atuar em casos como o do médium João de Deus e do empresário Samuel Klein.

Na ação, a procuradoria argumenta que ela se exonerou do Ministério Público de São Paulo a menos de seis meses das eleições, em 13 de julho, descumprindo a lei eleitoral. Além disso, filiou-se ao MDB em abril, no período em que ainda era promotora, o que também seria vedado.

Nesse período, no entanto, Manssur estava licenciada do cargo, autorizada pelo procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mário Sarrubbo, e por isso entende que, contado o intervalo de afastamento, cumpriu o prazo de desincompatibilização e filiou-se regularmente ao partido.

A ex-promotora e candidata a deputada federal Gabriela Manssur (MDB)
A ex-promotora e candidata a deputada federal Gabriela Manssur (MDB) - Iara Morselli/Divulgação

De acordo com a decisão do procurador-geral, ela poderia continuar recebendo os salários durante a campanha eleitoral.

Manssur deixou o cargo no Ministério Público de São Paulo logo após o ministro Gilmar Mendes, do STF, cassar sua licença, encerrando uma trajetória de 19 anos no órgão.

Ela ainda vai apresentar sua defesa ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, que decidirá se a candidatura será mantida ou não.

"Estão me tratando como se eu fosse uma criminosa, como se eu estivesse violando direitos constitucionais, sendo que estou exercendo meu direito de cidadania. Cumpri exatamente a lei, as decisões judiciais, abri mão do meu cargo e mesmo assim estou sendo violada nos meus direitos. Eu vou me defender e lutar até o fim", diz Manssur.

"Não pode haver uma interpretação restritiva a um direito constitucionalmente previsto, um direito fundamental, que é o mais importante do cidadão e da cidadã, que é o de votar e ser votada, que são os nossos direitos políticos", completa.

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