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Queiroga desiste de pronunciamento sobre vacina para não ferir lei eleitoral

Cobertura contra polio é a menor em 10 anos e preocupa especialistas

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Brasília

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, desistiu do pronunciamento que faria em cadeia de rádio e televisão nesta sexta-feira (5) às 20h30 convocando a população a se vacinar contra a poliomielite.

Oficialmente, a pasta afirma ter avaliado que "o pronunciamento do ministro deverá ser exibido em outra data para o melhor aproveitamento da mensagem de estímulo da multivacinação de crianças e adolescentes".

Integrantes da pasta, no entanto, afirmam que houve um impasse junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), porque a legislação restringe a divulgação de informações por parte de entes públicos neste período. A corte teria vetado o pronunciamento e o ministério recorreu, mas não houve decisão até esta sexta-feira (5).

O vídeo já havia sido gravado e enviado até para a EBC (Empresa Brasil de Comunicação).

Queiroga iria convocar para a campanha de Multivacinação, que começa neste domingo (7). O objetivo é alcançar, ao menos, 95% de cobertura vacinal em crianças de 1 a 5 anos, meta atingida, pela última vez no Brasil em 2015. Desde então, a adesão à campanha de vacinação só vem caindo e, no ano passado, por exemplo, ficou em 69,9%, segundo dados do Ministério da Saúde.

Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Foto: REUTERS/Adriano Machado - REUTERS

O lançamento da campanha de multivacinação 2022 ocorre neste domingo (7) em São Paulo, com a participação do ministro. Até 9 de setembro, cerca de 40 mil postos de vacinação estarão abertos para aplicar as doses das 18 vacinas que compõem o Calendário Nacional de Vacinação da criança e do adolescente.

A poliomielite está erradicada no Brasil desde 1990 e a baixa vacinação é preocupação aqui e em outros países. Em Israel, por exemplo, já há incidência de novos casos.

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