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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Aliados preveem radicalização de Bolsonaro se estiver ocioso em 2023

Sem mandato a partir de janeiro, presidente deve se dedicar ao ativismo político

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Aliados de Jair Bolsonaro (PL) preocupam-se com a vida dele pós-Presidência, caso se concretize a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no primeiro ou segundo turno.

Nesse cenário, Bolsonaro estará, a partir de janeiro de 2023, sem mandato pela primeira vez em 34 anos.

Jair Bolsonaro conduz moto com Luciano Hang na garupa
Bolsonaro e Luciano Hang durante motociata em ponte sobre o Rio Madeira - Presidência da República

Militar reformado, ele não tem uma profissão que possa voltar a exercer para ocupar o tempo e garantir um salário, como faz Michel Temer (MDB) com a advocacia.

Também não tem perfil para ser dirigente partidário ou montar um instituto, como fizeram Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Lula.

A questão financeira é a que menos preocupa, pois Bolsonaro pode pedir aposentadoria à Câmara por seus sete mandatos como deputado federal.

Mas se Bolsonaro estiver ocioso, diz um interlocutor dele, a tendência é que ele se dedique exclusivamente ao ativismo político e se radicalize ainda mais, para tentar voltar ao poder em 2026.

O paralelo óbvio é com a trajetória do ex-presidente Donald Trump desde que deixou a Casa Branca, no ano passado.

Uma preocupação específica é com a possibilidade de que um eventual comportamento mais radical de Bolsonaro sirva como pretexto para ele sofrer uma ordem de prisão, no âmbito de inquéritos que investiguem atos antidemocráticos.

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