Um dos motes da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno será dizer que o ex-presidente é a única resistência possível ao cerco contra o STF (Supremo Tribunal Federal). "Se Bolsonaro vencer, teremos dois Poderes, o Executivo e o Legislativo, contra um, o Judiciário. É aritmética pura, o Supremo não conseguirá resistir", diz o senador eleito Flávio Dino (PSB-MA).
Ele usa o exemplo do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em que dois Poderes (Legislativo e Judiciário) se uniram contra o Executivo. "Qualquer agenda de salvar a democracia passa pela vitória do Lula. Não é fatalismo, nem catastrofismo", afirma.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que foi muito significativo o desempenho de Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados na eleição deste domingo (2).
Na avaliação do deputado, Bolsonaro terá, se reeleito, uma base mais sólida no Senado, com mais "conforto" para tomar decisões e aprovar projetos.
"Foi muito significativo o que Bolsonaro conseguiu. Ele elegeu os senadores que quis. PL fez 99 deputados federais. Existia uma avaliação positiva de vitória em 7 estados, mas o presidente foi bem em 13, com o DF. No caso de governadores também foi excelente. Foi muito significativa a eleição que ele fez", afirmou à Folha
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