O PT articula um bloco de sustentação no Senado para o ano que vem com o MDB, União Brasil e PSD.
Unidos, os quatro partidos terão 40 senadores em 2023, um a menos do que o necessário para aprovar uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição).
A governabilidade no Senado é tida como mais delicada entre os petistas porque o PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, conquistou a maior bancada. Além disso, bolsonaristas ideológicos como a ex-ministra Damares Alves (Republicanos) e o vice-presidente Hamilton Mourão também elegeram-se.
O bloco dá um pouco mais de segurança ao governo eleito e abre caminho para a reeleição do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Mas cria situações delicadas como Sergio Moro (União-PR) com petistas e Rodrigo Cunha (União-AL) e Renan Calheiros (MDB-AL) no mesmo grupo, apesar de serem adversários em Alagoas.
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reuniu-se na noite de segunda-feira (28) com parlamentares do MDB. Nesta terça-feira (29), esteve com os líderes do União Davi Alcolumbre (AP) e Elmar Nascimento (BA), e com parlamentares do PSD.
A interlocutores, Alcolumbre definiu o encontro, o primeiro entre os dois desde a eleição, como "ótimo".
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