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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Bolsonaro teve recaída na tristeza com saída do Planalto e deve parar por 3 meses, dizem aliados

Presidente vinha ensaiando fim da reclusão por meio de aparições breves e discursos aos seguidores

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São Paulo

Após ensaiar movimentos de saída da reclusão em que mergulhou desde a derrota para Lula (PT), Jair Bolsonaro (PL) afundou novamente na tristeza com a proximidade de sua saída dos palácios da Alvorada e do Planalto, dizem aliados mais próximos que estiveram com ele nos últimos dias.

O presidente vinha indicando que poderia encerrar a reclusão por meio de aparições breves e discursos aos seus seguidores, mas esse movimento foi interrompido. Isso porque, segundo eles, a movimentação de deixar esses espaços fez com que "caísse a ficha" de que está se afastando de fato da Presidência.

O presidente Jair Bolsonaro chora ao participar de encontro com lideranças evangélicas no Palácio da Alvorada
O presidente Jair Bolsonaro chora ao participar de encontro com lideranças evangélicas no Palácio da Alvorada - Pedro Ladeira-8.mar.2022/Folhapress

Eles afirmam que Bolsonaro tem planejado ficar longe da política nos três primeiros meses do ano. Além de deprimido e inconformado com a derrota, que ele atribui à interferência do STF (Supremo Tribunal Federal), ele tem reclamado de cansaço acumulado da campanha eleitoral.

Segundo relatam, o presidente pareceu ter se animado ligeiramente em almoço com Tarcísio de Freitas (Republicanos) no começo da semana. Eles afirmam que a frase de Tarcísio de que nunca foi um bolsonarista raiz não surgiu na conversa e que o presidente não a viu como problemática.

No encontro com Bolsonaro, descrito como descontraído, o governador eleito de São Paulo teria dito que pretende se colocar como um gestor técnico desde o começo do mandato, sem envolvimento em brigas ideológicas.

O Palácio da Alvorada recebeu na quinta-feira (15) um caminhão de mudança, a poucos dias do prazo limite para que Bolsonaro deixe a residência oficial. Apesar de ter autorizado o início da transição, Bolsonaro nunca reconheceu publicamente a derrota eleitoral.

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