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Governo Tarcísio quer aulas de educação financeira para alunos de SP

Secretário afirma que alunos precisam aprender a mexer com dinheiro para não acumular dívidas

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São Paulo

Secretário de Educação de Tarcísio de Freitas (Republicanos), Renato Feder diz ao Painel que pretende incluir disciplinas de programação de computadores e educação financeira para alunos do ensino fundamental e médio de São Paulo.

Ele participou da cerimônia de posse do novo governador neste domingo (1º).

"Qual é a linguagem do futuro? É a do computador. Um programador pleno ganha R$ 5 mil, R$ 7 mil, R$ 10 mil. Para o aluno ficar ao menos 12 anos na escola, ele tem que sair com ferramentas para ajudá-lo na vida adulta. Uma delas é a programação. A educação financeira é outra", afirma Feder, que incluiu as disciplinas nas escolas do Paraná durante sua passagem como secretário de Educação do estado.

Renato Feder, escolhido por Tarcísio de Freitas para comandar a Educação em São Paulo
Renato Feder, escolhido por Tarcísio de Freitas para comandar a Educação em São Paulo - Danilo Verpa-29.nov.2022/Folhapress

"Quando sai da escola, o aluno não sabe mexer com dinheiro. Ele começa a acumular dívidas, não sabe fazer a gestão do orçamento familiar. Ele precisa aprender a resistir a uma compra por impulso, a calcular os juros, a saber ajudar a família no orçamento, para ter uma vida digna, sem dívidas", afirma Feder.

Segundo o novo secretário, a implantação não deve mais ser possível para 2023 e provavelmente acontecerá no ano que vem.

Feder diz que a frequência escolar será o principal indicador a ser acompanhado no início de sua gestão.

"A gestão vai focar no aprendizado dos alunos, ainda mais nesse retorno na pandemia. Para isso, a gente precisa focar no pedagógico. Então, a prioridade das escolas e diretorias de ensino será pensar na qualidade da aula que está sendo dada para os alunos. O principal indicador para ver isso é a frequência escolar. Uma prioridade é trazer a frequência escolar como indicador que a gente acompanhe diariamente", afirma.

"Quando o aluno gosta da escola e aprende, ele vai muito mais. Você vê algumas escolas com quase 100% todos os dias e outras com menos de 80% de frequência. Às vezes essas escolas estão em bairros semelhantes, com a mesma vulnerabilidade social. Então por que, se as famílias são parecidas, as frequências são tão diferentes? É porque o aluno gosta de ir, sente que está aprendendo. Vamos focar na qualidade da aula e o principal indicador vai ser frequência escolar", resume.

Reportagem da Folha mostrou que dois projetos estimulados por Feder no Paraná, a transmissão de aulas pela televisão e as escolas cívico-militares, perderam força. O primeiro foi descontinuado e o segundo passará por reformulação.

Ele diz ao Painel que nenhum dos dois está em seus planos para São Paulo.

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