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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Descrição de chapéu Brasília

Ibaneis marca data de sanção de polêmico plano urbanístico de Brasília

Ministério Público do DF vai estudar possíveis medidas judiciais contra texto que autoriza mudanças na cidade

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Curitiba

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), marcou para segunda-feira (12) a sanção do polêmico projeto de lei complementar que institui o PPCUB (Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília).

O texto aprovado pela Câmara Legislativa do DF em junho tem provocado reações, já que poderia representar uma ameaça a características singulares da cidade, que é patrimônio da humanidade reconhecido pela Unesco, em 1987.

O prazo legal que o Executivo tem para analisar o texto – e eventualmente vetar pontos dele - termina na terça-feira (13). O GDF informou ao Painel apenas que o governador fará a sanção na segunda, às 11h, no Salão Branco do Palácio do Buriti.

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O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, durante entrevista sobre seu retorno à gestão estadual

Crítico da proposta, o MPDFT (Ministério Público do Distrito Federal e Territórios) aguarda a sanção da lei para estudar possíveis medidas judiciais. No início de julho, um grupo de trabalho interdisciplinar foi criado no Ministério Público para acompanhar o debate do PPCUB e avaliar seus potenciais impactos para a cidade.

O Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) também tem acompanhado de perto a discussão. A nota técnica mais recente, analisando a redação final do projeto de lei complementar, aponta os riscos à preservação da capital federal, como uma emenda que ameaçaria o "sistema de espaços livres e verdes" que caracteriza o urbanismo modernista e é uma identidade de Brasília.

A emenda, diz o Iphan, altera a gestão destas áreas, dando amplos poderes à Terracap, empresa ligada ao GDF. O temor do Iphan é que as áreas sejam parceladas e transformadas em unidades imobiliárias, sujeitas à venda.

"Ponderamos que os prejuízos para preservação do conjunto urbano declarado patrimônio cultural brasileiro e mundial são evidentes, visto que a missão da companhia [Terracap] não converge para o interesse público na preservação", aponta trecho da nota técnica.

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