Marcos Cintra, secretário da Receita Federal, diz que espera ver seu projeto de reforma tributária de pé antes do fim do primeiro semestre e segue afirmando que seu imposto sobre pagamentos não pode ser, nem de longe, comparado à antiga CPMF.
A chamada CP, contribuição previdenciária, possui muitas diferenças, disse o secretário à coluna. Além do fato de que virá exclusivamente para financiar o INSS, ela chega com “enorme simpatia”.
Rejeição “A CPMF veio como um imposto a mais em cima dos outros, o que criou antipatia e rejeição. Esse não. Ele vem com enorme simpatia porque vai eliminar o pior imposto que nós temos, que é o sobre salário. É o mais injusto e antissocial”, disse Cintra.
Diálogo Questionado sobre como vai fazer para afastar a pecha de que pretende resgatar a CPMF —assunto impopular que provocou confusão na campanha do presidente Jair Bolsonaro no ano passado—, o secretário diz que é questão de comunicação.
Mesma coisa “É como falar que imposto de renda da pessoa física é a mesma coisa do da pessoa jurídica. Os dois incidem sobre bases muito similares, mas ao mesmo tempo são diferentes. É coisa de comunicação. É a rejeição que o nome CPMF teve”, afirmou.
Outra coisa Cintra reitera que seu projeto corre separado da proposta do economista Bernard Appy, usada como referência pelo presidente da Câmara Rodrigo Maia. “A do Appy é outra coisa. Nós estamos fazendo apenas uma reforma dos tributos federais. Uma tem o escopo mais amplo e a outra, mais restrito.”
Prosa
“Vamos eliminar um [imposto] para gerar outro muito melhor, que incide sobre informalidade sem subir carga tributária
Marcos Cintra
secretário da Receita Federal
com Igor Utsumi, Paula Soprana
Leia a coluna na íntegra aqui.
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