A popularização dos aplicativos de entrega levou a uma onda de formalização de motoboys, segundo pesquisa da Fipe encomendada pela Loggi, empresa de tecnologia que atua no setor.
Cerca de 46% dos motofretistas do estado de São Paulo possuem algum arranjo formal de trabalho, como carteira assinada ou MEI (microempreendedor individual).
O número de formalizados cresce a uma taxa média de 10,1% ao ano, de acordo com a Fipe. Dois a cada dez motoboys no país estão no estado paulista.
No Brasil, o ritmo de crescimento é um pouco mais lento, de 8,9%. A fatia de formalizados também é menor: em torno de 30%.
"Pode-se creditar às plataformas digitais a concretização de um número maior de transações (entregas) nas grandes cidades brasileiras, bem como a abertura de oportunidade de emprego formal em um período marcado pela recessão e pelo desemprego", afirma o estudo.
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