Depois que esta coluna publicou, nesta sexta-feira (12), que uma coordenadora do movimento de empresários Brasil 200 em Santa Catarina protocolou pedido de impeachment do ministro do STF Gilmar Mendes, o empresário Luciano Hang (Havan), que é membro do Brasil 200, disse que discorda da solicitação e confia nos três Poderes.
“Esse movimento Brasil 200 é como se fosse uma grande empresa. Alguém tomou uma decisão, e nós [dissemos]: ‘opa, opa, tira o nosso nome dali’”, diz Hang.
O dono da rede de varejo Havan afirma ainda que João Appolinário (Polishop) também não é signatário do abaixo-assinado pela solicitação de impeachment do ministro do STF. Flávio Rocha, fundador do movimento, também divulgou nota posterior afirmando que não subscreveu o apoio ao pedido de impeachment e discorda da iniciativa.
Atualmente, a página do grupo na internet, que lista os nomes de grandes empresários membros, está fora do ar.
A informação de que o pedido de impeachment faz parte das ações do grupo de empresários foi fornecida à coluna pelo presidente-executivo do Brasil 200, Gabriel Kanner.
“A conduta recente do ministro Gilmar Mendes não é condizente com o cargo”, diz Kanner, que também enviou nota posteriormente à publicação ressalvando que os empresários do grupo não têm relação com a petição.
A autora da petição de impeachment, Sabrina Avozani, escreve que Gilmar Mendes profere suas decisões com "parcialidade" e "atua em benefício de investigados e de partidos políticos".
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