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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Durante protestos contra corte no ensino, educação privada movimenta negócios

Volume de expositores da Bett Educar, em São Paulo, cresceu 50% em relação a 2018

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São Paulo

A pouco mais de 15 quilômetros da avenida Paulista, onde ocorriam os protestos contra o corte do orçamento das universidades federais nesta quarta (15), a feira de educação privada Bett Educar, no Transamérica Expo Center, abrigava tratativas para investimentos em expansão de instituições privadas.

O volume de expositores cresceu 50% em relação a 2018, para 270 empresas. A expectativa de público é 30% maior, segundo Claudia Valério, diretora do evento.

O evento está maior neste ano? Tivemos um crescimento de público de 20% no primeiro dia. A expectativa é alcançar 30% a mais neste ano em relação ao ano passado, quando vieram 23 mil pessoas. Em quantidade de expositores, neste ano são 270 empresas. É um crescimento de 50%, tanto de empresas aumentando o tamanho de sua participação como de novas empresas.

A que se atribui esse aumento? À movimentação do mercado, à tendência própria da BNCC (Base Nacional Comum Curricular), que veio com mudanças que estão impulsionando as empresas. Então, as escolas precisam se adaptar. Tem muita coisa acontecendo na área de educação que está impulsionando esse crescimento. Vemos tanto startups quanto grupos grandes. Há demanda por ajuste de produtos e novas ferramentas e tecnologias.

Claudia Valério, diretora operacional da Bett Educar
Claudia Valério, diretora operacional da Bett Educar - Divulgação

As tendências no ensino são o bilinguismo e o socioemocional? A tendência em bilinguismo vem baseada em mudanças que estão hoje na base comum nacional, com algumas mudanças de currículo, período integral, por exemplo, ele acaba sendo um complemento para o currículo. O sócio emocional também, como nova ferramenta.

Nesta quarta (15) estão acontecendo manifestações em defesa de recursos para a educação. É curioso ver que no mesmo dia está acontecendo um evento como este tão movimentado. Como a senhora avalia o que está acontecendo na educação? Eu acho que não tem muita relação. Há muitas mudanças no ministério. Nessa nova gestão, o MEC vem um pouco conturbado. Já houve uma troca, mas isso não tem afetado dos negócios. A Base Nacional Comum Curricular já foi implementada. As escolas estão em um período de implementação.

Independentemente de problemas no ministério, de troca, isso não impacta no que já está decidido. Por isso temos hoje uma feira movimentando mais de 20 mil pessoas e está acontecendo uma greve lá fora. Até porque os e as razões são diferentes. Mas reforça que o mercado de educação está bem movimentado.

Leia a coluna completa aqui.

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