Painel S.A.

Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Salvar artigos

Recurso exclusivo para assinantes

assine ou faça login

Painel S.A.

Fracassa licitação internacional para fabricar moedas de real

Não teve propostas para produzir R$ 0,10, R$ 0,25 e R$ 1,00; só houve interesse em R$ 0,05 e R$ 0,50

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

Depois de tentar contestar a licitação internacional promovida pelo Banco Central para o fornecimento de moedas de R$ 0,05, R$ 0,10, R$ 0,25, R$ 0,50 e R$ 1,00, a Casa da Moeda ganhou um round na sessão de abertura da concorrência, realizada na semana passada.

Apesar do interesse manifestado por fabricantes de dinheiro de países como Finlândia, Holanda, Chile e Polônia, só houve apresentação de propostas para a fabricação de moedas de R$ 0,05 e R$ 0,50.

Cara ou coroa A movimentação do Banco Central para comprar dinheiro de fabricantes estrangeiras irrita a Casa da Moeda há tempos. Uma medida provisória de 2016, do governo Michel Temer, liberou caminho para a importação de concorrentes internacionais.

Soberania A pulverização do segredo industrial do nosso dinheiro pode torná-lo mais vulnerável a falsificações, segundo costuma dizer a Casa da Moeda. A argumentação em defesa da produção interna também passa pela proteção da soberania nacional.

Lados da moeda A tensão entre a autoridade monetária e a fabricante não para por aí. A Casa da Moeda judicializou um processo contra o Banco Central, mas agora é por outro motivo. Ela alega que ainda falta cobrar R$ 694 milhões para cobrir custos fixos de um contrato de 2015.

moedas amontoadas
Licitação teve apresentação de propostas para fabricar moedas apenas de R$ 0,05 e R$ 0,50 - Marcelo Fonseca/Folhapress

Destino Mesmo em situação econômica frágil e com custos altos, o Brasil foi o sexto maior destino de investimentos em projetos de energia renovável em 2018. As aquisições no setor somaram US$ 6,6 bilhões (cerca de R$ 26 bilhões no câmbio atual), segundo a consultoria Grant Thornton.

Na tomada No mundo, US$ 253 bilhões (R$ 997 bilhões) foram investidos no mercado de energia renovável.

Arriscado Investidores consideram o Brasil mais arriscado e exigem uma taxa de retorno maior --em torno de 10%. A tendência é que ela caia à medida que apareçam novos projetos em energia, diz Hugo Luna, sócio da consultoria.

Festa da colônia Um dos principais destinos turísticos do país, a Serra Gaúcha se anima diante da chance de receber R$ 200 milhões para um aeroporto regional pelo Fundo Nacional da Aviação Civil. O empreendimento no distrito de Vila Oliva, próximo a Caxias do Sul, pode atender 53 municípios.

Cuca e chimarrão Ronei Glanzmann, chefe da Secretaria de Aviação Civil, recebeu empresários da região na semana passada e apresentou anteprojeto de lei para o terminal, que prevê parceria privada com governo do estado e prefeitura de Caxias do Sul.

Geada Os estudos começaram em 2014, depois que a expansão do atual aeroporto de Caxias foi declarada inviável. A possibilidade chama a atenção de empresários que pleiteiam, há duas décadas, um aeroporto em Canela.

Laje A escassez de novos prédios de escritório em São Paulo levou empresas a alugarem espaços menores e, em geral, em imóveis onde já ocupam uma laje, segundo a plataforma de dados imobiliários Siila.

Migração No primeiro trimestre, que costuma ser movimentado no setor, cerca de 42 mil m² foram alugados em escritórios de alto padrão. Grande parte dos inquilinos não se expandiu e só trocou de endereço. Ao final de março, a taxa de vacância era 20,8%, a mesma do trimestre anterior.

Na boleia Não é só para grupos de Whatsapp sobre greve que os caminhoneiros usam seus celulares. A Raízen otimizou a gestão da oferta de combustível nos postos com um aplicativo para caminhoneiros que carregam nos 68 terminais da empresa.

Checkin Criou com a CI&T uma solução de checkin de caminhão, que baixou em 47% o volume de ligações à central.

Conectados Segundo a empresa, o app viralizou entre os motoristas, que informam a demanda via smartphone. "Ajuda em uma dinâmica do mercado nervoso que é o Brasil pós-greve", diz Fabio Mota, vice-presidente na Raízen.

com Igor Utsumi e Paula Soprana

LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar cinco acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.