Após fazer uma licitação internacional para o fornecimento de todos os valores de moedas, mas receber proposta só para R$ 0,05 e R$ 0,50, o Banco Central passará a fabricação para a Casa da Moeda.
Se a brasileira não puder atender, será feito um processo emergencial com outros fabricantes.
Na Casa da Moeda, a avaliação é a de que uma nova licitação internacional atrasaria o processo e poderia levar a escassez de moedas, com falta de troco no mercado.
O banco, por sua vez, afirma que a busca por fabricantes estrangeiros, em vez da estatal, poderia gerar economia.
"A aquisição das duas denominações em que a licitação teve sucesso [ R$ 0,05 e R$ 0,50 ], possibilita economia da ordem de R$ 23,7 milhões em relação ao contrato inicial com a Casa da Moeda”, diz o BC, em nota.
Na abertura da concorrência, realizada na semana passada, não foram apresentadas propostas para a fabricação de moedas de R$ 0,10, R$ 0,25 e R$ 1,00, apesar do interesse manifestado por fabricantes de dinheiro de países como Finlândia, Holanda, Chile e Polônia.
A concorrência estrangeira ameaça a Casa da Moeda, que tentou impugnar a licitação, sem sucesso.
Leia a coluna na íntegra aqui.
com Igor Utsumi e Paula Soprana
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