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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Ministério Público abre investigação sobre aparelho que pirateia TV por assinatura

Órgão questiona fiscalização da Anatel sobre produto vendido em lojas e sites

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São Paulo

O Ministério Público abriu inquérito para examinar as ações da Anatel na fiscalização da venda de um aparelho capaz de piratear TV por assinatura.

Conhecido como HTV Box, o produto está nas vitrines de grandes centros de compras de eletrônicos, como a rua Santa Ifigênia, em São Paulo. Também pode ser encontrado em sites e até em supermercado.

A agência reguladora afirma que, nas últimas semanas, fez reunião para orientar varejista e lacrou produto sem homologação.

O Ministério Público vai examinar a fiscalização da venda de um aparelho capaz de piratear TV por assinatura, conhecido como HTV Box - Bruno Poletti/Folhapress

Ao trabalho A Anatel diz que sua gerência regional no Rio fez uma reunião em parceria com a Ancine e a Polícia Federal, no fim do mês passado, para orientar a rede Carrefour a adotar medidas que evitem a exposição de produtos não homologados em suas lojas e no comércio eletrônico.

TV aberta Segundo a agência reguladora, a reunião foi convocada depois que veio à tona a notícia da venda, em uma loja da varejista, de um aparelho que prometia acesso a mais de 8.000 canais de TV paga, além de filmes e séries de sucesso.

Pirata “A rede de supermercados esclareceu que a venda dos produtos era feita em um quiosque operado por um terceiro e retirou de suas lojas todos os equipamentos piratas”, afirma a Anatel.

Pelo ralo A ABTA (Associação Brasileira de Televisão por Assinatura) estima que o setor perca R$ 9 bilhões em receitas para a pirataria por ano. Em arrecadação de impostos para os governos seria algo em torno de R$ 1,2 bilhão.

TV Fechada A base de assinantes recuou para o mesmo patamar de 2013, de acordo com a ABTA. Pirataria e crise são as maiores ameaças ao setor atualmente, afirma a entidade.

Vagas abertas A Kroton procura um bom profissional para liderar projetos estratégicos, alguém com acesso imediato à cúpula da empresa, presidente, vice-presidentes e diretores. Segundo a companhia, a área conta hoje com uma equipe de 15 a 20 pessoas e precisou substituir profissionais que foram transferidos internamente para outras funções.

Altos e baixos Quem analisa a empresa ressalta a importância das vagas na área de estratégia. Há cerca de três anos, quando a novela da fracassada tentativa de fusão entre Kroton e Estácio ainda começava a esquentar, as ações da gigante do ensino superior entraram em trajetória crescente até superar os R$ 20 em outubro de 2017. Hoje gira em torno da metade deste valor.

Sai da frente Empresas de aluguel de patinetes elétricas correm para se adequar às regras da Prefeitura de São Paulo. Duas marcas se cadastraram para regularizar os serviços. A Scoo planeja ampliar a frota de 300 para 2.500 patinetes. A FlipOn afirma que vai seguir as normas e prevê operar em cidades como Bertioga, São Carlos e Rio de Janeiro.

Atrás vem gente Na última semana, a Grow, dona da Grin e Yellow, foi impedida pela prefeitura de participar da reunião para discutir as normas. A empresa está na Justiça e diz que as exigências contrariam leis federais.

Transformação As varejistas físicas já vendem mais na internet do que as empresas que nasceram online. Segundo estudo da Ebit|Nielsen, as lojas tradicionais que entraram no ecommerce posteriormente detêm 51% das vendas, com faturamento de R$ 27 bilhões em 2018, 12% acima do ano anterior.

Alta Pesquisa da Abcomm (associação de comércio eletrônico) aponta que o número de brasileiros que fizeram compras online subiu 6,4% no primeiro trimestre de 2019 ante o mesmo período do ano anterior. Os pacotes transportados aumentaram 18,8% no intervalo, chegando a 63 milhões de encomendas.

Tá na mão O levantamento mostrou que as compras feitas em celulares passaram de 33% para 35%. O tíquete médio por compra ficou quase inalterado, saiu de R$ 269 para R$ 271. No período, os marketplaces — espaço virtual que reúne várias lojas— concentraram 35% das vendas.

Com Paula Soprana e Laísa Dall'Agnol

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