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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Caminhoneiros divulgam pontos de parada pelo WhatsApp

Motoristas compartilharam pelo WhatsApp locais em que planejam bloquear estradas em paralisação

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São Paulo

Grupos de WhatsApp formados por caminhoneiros na sexta-feira (19) para discutir sobre uma possível paralisação nesta segunda (22) começaram a circular, já no domingo (21), imagens de pontos que dizem pretender bloquear nas estradas.

Mesmo sem consenso na categoria, alguns motoristas se esforçaram ao longo do fim de semana para demonstrar disposição de seguir com o protesto em retaliação à tabela do frete divulgada na quinta (18) pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres).

Pare agora Uma aglomeração de motoristas, que se diziam reunidos em Jaboatão dos Guararapes (PE), enviou aos grupos de WhatsApp um vídeo com caminhões estacionados. Em Horizonte (CE), outro caminhoneiro se filmou marcando o protesto perto de posto da polícia rodoviária.

Mostra o calendário Dentro dos próprios grupos, alguns participantes questionavam a veracidade das informações e pediam que, ao gravar os vídeos, os caminhoneiros mobilizados informassem data e local da parada.

Ordem na casa Com mais de 2 mil celulares reunidos em cerca de 20 grupos, foi preciso organizar. Administradores tentaram excluir quem falasse sobre intervenção militar e pediram placa dos caminhões dos novos integrantes.

Beijo no asfalto A categoria está dividida. Uma parte quer aguardar a reunião com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, na esperança de que serão todos agraciados com medidas mais brandas. Motoristas petistas e bolsonaristas duelavam em mensagens de voz. 

Tira o pé Lideranças do movimento de 2018 perderam destaque. No caos do WhatsApp, agora surge o caminhoneiro Marconi entre os que resistem a negociar.

Improvável encontro Na semana passada, o empresário Flávio Rocha (Riachuelo), que abraçou uma proposta própria de reforma tributária, foi encontrar os cérebros dos projetos concorrentes que se chocam com sua iniciativa.

Agenda bloqueada Rocha esteve com o ex-deputado federal Luiz Carlos Hauly, cujo texto de 2004 sustenta uma proposta gestada no Senado. E esteve também com o economista Bernard Appy, a cabeça do projeto avançado na Câmara pelas mãos do deputado Baleia Rossi (MDB-SP).

Flashback A reforma que Rocha quer ver emplacar no Congresso é a de um imposto único sobre movimentação financeira, que tem sido tratada como uma nova CPMF.

Tijolo com tijolo Após atingir, no primeiro semestre, 77% das vendas previstas para este ano, a incorporadora Trisul pode revisar o guidance (meta traçada para investidores) nesta semana, segundo analistas.

Mais A empresa estimava comercializar ao menos R$ 700 milhões até dezembro. Mas o presidente, Jorge Cury, diz que há potencial para lançar até R$ 1 bilhão, dependendo das condições de mercado.

Algum respiro Após longos anos de dificuldade, as prévias operacionais de outras incorporadoras, como a Cyrela e a EZTec, também foram positivas.

Depois do cinema Sucesso de público, o filme "Turma da Mônica - Laços" já esquentou a demanda das crianças por produtos ligados aos personagens. Mas o Parque da Mônica, em São Paulo, ainda não mede o impulso em seus negócios. 

'Semple' assim De acordo com o parque, historicamente, julho opera com praticamente 100% da capacidade por causa das férias escolares. Como o filme estreou às vésperas das férias, o parque ainda não conseguiu calcular o impacto nas vendas.

'Inglesso calo'" Na bilheteria do Parque da Mônica, a entrada custa R$ 99 para os pequenos e R$ 99 para os responsáveis. O adulto que não leva criança paga o dobro pelo ingresso. Não é raro encontrar visitantes se queixando do orçamento.

Pacote de bondades A reunião de Paulo Guedes com as associações setoriais e empresários na última sexta-feira (19) deixou os presentes com esperança. Segundo José Carlos Martins, presidente da Cbic (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), o ministro da economia "insistiu que a partir de agora começa a soltar as bondades".

Na pauta A conversa foi a continuidade de outras reuniões feitas com empresários em que abordaram temas como abertura comercial, tributação e o e-Social, de acordo com os presentes.

com Igor Utsumi e Paula Soprana

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