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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Descrição de chapéu Governo Bolsonaro

Indicação de Eduardo Bolsonaro para embaixada divide empresários

Parte da indústria reagiu positivamente à possível nomeação; setor varejista e de serviços diverge

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São Paulo

Se em parte da indústria a possível indicação do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) ao cargo de embaixador do Brasil em Washington (EUA) foi bem recebida —José Roriz Coelho, da Fiesp, considerou uma oportunidade histórica—, outras áreas empresariais, como varejo e serviços, encaram a medida com reticência.

Em evento do Brasil 200 de apoio ao lançamento da proposta de imposto único na terça-feira (15), representantes de entidades setoriais afirmaram que o senso de urgência das reformas não pode ser desviado por temas ligados à família presidencial. 

Bolsonaro está expert em criar “probleminhas paralelos”, segundo Hermes Figueiredo, presidente do Semesp (sindicato de mantenedoras de ensino superior).

“É uma atitude impensada porque temos assuntos como esse [tributário] tão importantes. Não há necessidade de criar tema paralelo que só causará desgastes”, afirmou o presidente do Semesp. 

Já Emerson Luiz Destro, presidente da Abad (de atacadistas e distribuidores), afirma que, na prática, o nome do ocupante do posto diplomático em Washington não interfere em seu setor, mas toda especulação atrapalha o cenário positivo de mudanças. 

Mesmo que o embaixador possa beneficiar interesses do Brasil devido à ligação direta com o Executivo, alguns acham injusto ter de ser “amigo do rei” para garantir uma boa posição.

“Faz mal à imagem do Brasil. Precisamos de instituições fortes, não de famílias fortes”, afirmou um representante do comércio internacional. "É bom no curto prazo, mas muda [a presidência do] Trump e ficamos como?", questiona. 

Leia a coluna completa aqui.


 

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