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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Para Major Olimpio, desativação no Campo de Marte gera especulação imobiliária

Senador tem ressalvas a trechos do convênio que transfere aeroporto ao governo paulista

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São Paulo

Os termos do convênio para a transferência da exploração do aeroporto Campo de Marte para o estado de São Paulo chegaram a ser escritos, conforme deseja o governador João Doria, mas o senador Major Olimpio (PSL-SP) agora pressiona para eliminar trechos que, segundo ele, estimulam especulação imobiliária. 

Doria diz que o projeto segue em curso apesar da contestação do senador. A meta é desativar em no máximo três anos a pista de pouso de aviões de pequeno porte de asa fixa, mantendo apenas os helicópteros, além da construção de um parque público.

“O Major Olimpio está no seu direito de protestar e ser contra. E nós no de fazer política pública e levar adiante esse projeto”, afirma Doria. 

Senador Major Olimpio (PSL-SP) no Senado
Senador Major Olimpio (PSL-SP) no Senado - Waldemir Barreto/Agência Senado

"O único paulista que quer isso é o Doria e os amigos dele que têm interesse em comprar, se já não compraram, a região”, diz o senador. Segundo ele, a desativação da pista, proposta pelo governador, permitirá a construção de prédios mais altos do que o padrão nas regiões de Santana, Vila Maria e Casa Verde e prejudicará o transporte de órgãos e de presos perigosos pela Polícia Militar.

Para Olimpio, o argumento da instalação de um colégio militar no local, que seria um “sonho de Bolsonaro”, foi o “canto da sereia” de Doria para obter apoio do presidente, mas não é necessário desativar a pista para isso.

“O colégio para mil alunos vai ocupar 87 mil m². O Campo de Marte tem 2,1 milhões de m².”

Doria nega haver correlação entre a desativação do Campo de Marte e a implantação do colégio militar. “São assuntos que estão sendo tratados simultaneamente, mas não são dependentes”, disse o governador. 

Leia a coluna completa aqui.

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