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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Após comprar 6 escolas em 3 dias no Paraná, Positivo negocia no Nordeste

Grupo de ensino também estuda comprar instituição em Mato Grosso do Sul e tem interesse em São Paulo

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São Paulo

Aprendizado Na esteira do renovado movimento de consolidação do mercado de educação, o grupo Positivo pode em breve expandir suas fronteiras para além do Sul, onde está concentrado desde sua fundação nos anos 1970. A empresa negocia comprar escolas em Mato Grosso do Sul e em ao menos um estado do Nordeste, além de ter interesse em ativos no Sudeste, segundo quem conhece os planos. Neste mês, o apetite do Positivo levou à aquisição de seis instituições em três dias seguidos.

Fome Somadas as aquisições atingem aproximadamente R$ 100 milhões. A direção diz ter outros R$ 200 milhões para novas compras.

Em série No dia 9 de outubro, o Positivo comprou duas unidades de um colégio chamado Semeador, em Foz do Iguaçu (PR). No dia 10, em Cascavel (PR), foram duas unidades da Passo Certo. E no dia 11, em leilão público, levou duas escolas da massa falida do Grupo Expoente, em Curitiba, com lance de pouco mais de R$ 58 milhões. 

Lição de casa Após a série de compras, o Positivo ficou com 21 unidades de educação básica, com cerca de 20 mil alunos do infantil ao pré-vestibular, em seis cidades. O grupo também mantém investimentos no ensino superior. Neste ano colocou R$ 30 milhões em cursos da área médica. 

Bairrista O impulso do Positivo por aquisições surpreende, segundo Carlos Monteiro, da CM Consultoria. “A expansão feita até agora baseou-se em parcerias e franquias. Após vender o sistema de ensino privado ao Ari de Sá [Arco], farão rota inversa. O Positivo precisa perder a imagem de sulista”, diz Monteiro.

Contagem regressiva O governo distribuiu a parlamentares um cronograma segundo o qual a regulamentação da Lei da Liberdade Econômica levará três meses. Um dos aspectos principais, as regras para a União identificar empresas de baixo risco, ficará por último.  

Seguro Estados e municípios já ganharam resolução com uma lista de atividades de baixo risco que dispensam autorização para a abertura de novos negócios. Mesmo assim, o governo federal deve trazer seus próprios critérios para a concessão de outras licenças.

Na nuvem Estão previstas para sair em até um mês orientações para empreendedores que desejem pedir revisão de normas que comprometem a evolução tecnológica. No prazo de 40 dias, deve sair permissão para trocar o armazenamento de documentos impressos por digitalizados.

Resistência O alerta dos pesquisadores da Fundacentro (órgão de segurança do trabalho) com a revisão que o governo está fazendo no estatuto da entidade subiu o tom. Os profissionais divulgaram manifesto na segunda-feira (21) dizendo que nem eles nem o conselho curador da fundação foram consultados.

Futuro O texto, de autoria do Sindsef-SP  (sindicato de servidores federais), prevê o fechamento de unidades e a restrição de linhas de pesquisa. 

Espera O ministério da Economia disse que não antecipa as mudanças na Fundacentro.

Água mole em pedra dura A indústria cimenteira se aproximou do Ministério do Meio Ambiente nas últimas semanas para avaliar se seria possível reaproveitar o óleo recolhido nas praias do Nordeste. Desde segunda-feira (21) começou a receber as primeiras toneladas do material, segundo Daniel Mattos, diretor da ABCP (associação do setor). 

Fogo Duas fábricas na Paraíba e uma no Ceará estão fazendo o coprocessamento do óleo, usando os resíduos para substituir matéria prima e alimentar fornos de cimento.

Voo A consultoria Orbiz embarca no dia 12 de novembro em missão de 15 startups brasileiras do ramo imobiliário para Nova York. Na agenda, a feira Mipim PropTech.

Pendura As dívidas de cartão de crédito representam 31,5% das contas atrasadas por homens e 27% para mulheres. Elas, porém, têm mais atrasos no varejo e no pagamento de água e luz, indica a Serasa. 

Com Filipe Oliveira e Mariana Grazini

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