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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Concessão de linhas da CPTM poderá ser feita em bloco

Governo estuda licitação conjunta para linhas 7, 8 e 9

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Estação A concessão de três linhas de trens metropolitanos de São Paulo, que o setor de infraestrutura esperava ver chegar ao mercado fatiadas em diferentes licitações, pode vir em um bloco só, incluindo o projeto do TIC (trem intercidades). Há estudos no governo para que as linhas 7, 8 e 9 da CPTM sejam licitadas em conjunto no ano que vem. O projeto todo envolve o transporte de cerca de 1,7 milhão de passageiros por dia e um investimento de aproximadamente R$ 7 bilhões.

Plataforma Segundo Alexandre Baldy, secretário dos transportes metropolitanos, o pacote da licitação dependerá da modelagem, de modo que o estado não precise colocar orçamento adicional.  

Extensão Na esteira da expansão do limite para compras em free shops, liberada por Paulo Guedes, na segunda (14), a DFA (Duty Free Americas) planeja ampliar a linha de eletrônicos e eletrodomésticos que vende nas lojas da rede. A empresa também estuda reduzir o valor mínimo para compras parceladas. 

Mapa A rede vai abrir, até o mês de dezembro, duas lojas nas fronteiras terrestres, uma em Uruguaiana (RS) e outra em Foz do Iguaçu (PR), segundo Stephanie Katz, diretora da DFA. Em Uruguaiana, a concorrente Dufry inaugurou sua primeira unidade fora de aeroportos brasileiros.

Território Na modalidade de free shops em fronteiras terrestres, que ainda é recente no país, a cota de isenção subiu de US$ 300 para US$ 500.

Disputa A medida dividiu comerciantes locais. Para a Fecomércio-PR, a elevação do limite de compras nos free shops beneficia outros estabelecimentos das cidades porque tem potencial de aumentar o fluxo de turistas. Outros temem a concorrência. 

Divisa Paulo Kruse, do sindicato de lojas de Porto Alegre, diz que varejistas de eletrônicos, cosméticos e vestuário receiam perder clientes para as lojas instaladas nas fronteiras com Uruguai e Argentina. 

Aperto Na opinião de Mariana Aldrigui, da FecomercioSP, o efeito é limitado. O dólar está caro e a maioria dos turistas volta das viagens internacionais com pouco dinheiro. 

Agenda A ABStartups, associação de jovens empresas de tecnologia, vai na semana que vem à procuradoria da Câmara dos vereadores de SP para tratar da ideia de ter um espaço para elas no segundo andar. A pauta é defendida pelo presidente da casa, Eduardo Tuma (PSDB) e por Soninha Francine (Cidadania).

Ciúme A entrada de novas aéreas estrangeiras no Brasil anda incomodando a indústria local. Uma das queixas é a de que a Anac não estendeu às novas concorrentes uma certificação específica cobrada de quem já opera por aqui.  

Dois pesos A agência diz que a certificação, conhecida como Iosa, é um programa da Iata (entidade internacional do setor), que presta serviços de auditoria, gestão operacional e sistemas de controle para padronizar relatórios e reduzir custos. Resolução de 2008 da Anac instituiu o uso do Iosa às brasileiras que operam rotas internacionais. 

Duas medidas Procurada, a Anac afirma que está reavaliando a adoção da certificação para todas as empresas de modo geral, buscando equiparar os níveis de segurança globais. A certificação é vista no setor como positiva, mas com importância apenas adicional.

Contra A Adcap (Associação dos Profissionais dos Correios) diz que sua campanha contra a privatização da empresa, lançada em junho, começa a dar resultado. A entidade calcula que mais de cem moções foram levadas a deputados e senadores por câmaras municipais de cidades remotas. 

Barreira Segundo a Adcap, municípios mineiros apresentaram 45 moções e paulistas, 15. A entidade argumenta que dificilmente uma empresa privada vai manter a cobertura atual dos Correios porque, entre todos os municípios que têm agências, elas só são superavitárias em cerca de 6%.

Corrente Instituições de ensino e empresas se uniram em uma nova associação chamada Blockum, a partir da qual compartilham capacidade de processamento de dados para usar a rede de computação distribuída do blockchain. 

Juntos Já são membros o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares da USP, a Sercomtel (telefonia), a Universidade Estadual de Londrina e a PUC-PR. Segundo a entidade, a rede será usada para registrar transações financeiras, rastrear produtos vendidos no varejo e armazenar dados.

com Filipe Oliveira e Mariana Grazini

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