Abiquim (indústria química), Abividro (vidro), Anace (consumidores de energia) e Aspacer (cerâmicas de revestimento) questionam a metodologia proposta pela Arsesp para calcular a revisão tarifária da Comgás do período de 2014 a 2018.
Lucien Belmonte, da Abividro, afirma que o método apresentado pela agência obrigaria consumidores a reembolsar R$ 1 bilhão à concessionária.
"Também focamos na competitividade do setor químico, que teve baixa rentabilidade em relação aos resultados da Comgás", disse Fátima Ferreira, diretora de economia da Abiquim.
A Abrace (Associação dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres) também entregou sua contribuição à consulta pública da Arsesp na segunda-feira (18) e contesta valores usados nos cálculos. "Se houver o repasse, não resta outra saída a não ser questioná-los judicialmente", afirmou Aline Bagesteiro, gerente jurídica da entidade.
A Comgás diz que a definição cabe à agência. A Arsesp afirma que não haverá reajuste da tarifa neste ano e que vai publicar um relatório com o resultado das manifestações sobre o assunto no dia 16 de dezembro.
com Filipe Oliveira e Mariana Grazini
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