Relíquia O carro do primeiro título mundial de Ayrton Senna, a McLaren MP4/4, volta ao Brasil pela primeira vez desde 1988 celebrada pelos organizadores do Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 como um tributo à máquina histórica. O veículo ficará exposto na arquibancada da Heineken até domingo (17) quando circulará pelo autódromo. Mas ele não será exibido em sua versão original. As tradicionais logomarcas do cigarro Marlboro estampadas em sua extensão foram escondidas.
Peça de museu O veículo pertence a um colecionador particular na Inglaterra, cujo nome é mantido em segredo pelos organizadores. O mistério em torno do bem levanta especulações entre as pessoas que trabalharam na montagem do evento.
A sete chaves Desde que chegou, de avião, a máquina ficou trancada nos últimos dias e só saiu para ser abastecida, quando pôde ser vista com as logomarcas originais do cigarro, segundo profissionais que estavam no autódromo de Interlagos no momento.
Anos 1980 Ainda conforme profissionais que atuam no evento, o carro pilotado por Ayrton Senna foi assegurado em US$ 10 milhões.
Lembrança A chegada do veículo ao Brasil levantou entre executivos do setor o questionamento sobre como ele seria apresentado ao público.
A regra é clara Segundo a Heineken, porém, não houve polêmica. “São regras da FIA [federação de automobilismo], desde 2006, e legislação nacional, em que marcas de tabaco e cigarro não devem ser expostas em determinadas situações”, diz a empresa.
Acelera, Ayrton A ação foi promovida pela marca de cerveja em parceria com a família Senna. A McLaren histórica vai percorrer pela primeira vez o autódromo de Interlagos pelas mãos de Bruno Senna, sobrinho do piloto.
Foi dada a largada Na última vez em que o veículo esteve no país, há mais de 30 anos, ele percorreu o autódromo de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, onde era disputado o Grade Prêmio do Brasil.
Marketing O vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, criou um novo canal para vender sua carteira de concessões. Anda acirrada a disputa com projetos do governo federal e de outros estados pela atenção de potenciais parceiros em infraestrutura.
Alma do negócio Além do site de campanha, a partir de segunda (18), a subsecretaria de parcerias terá newsletter para 500 destinatários do setor, em português, inglês e espanhol. Divulgará prazos de editais e estudos de viabilidade.
Climão A Decolar causou um mal estar geral no mercado de turismo nesta semana ao veicular um vídeo na internet com uma campanha que mostrava agentes de turismo despreparados oferecendo viagens inadequadas aos clientes. Tudo para dizer que o auto-serviço de sites para turistas seria mais eficiente.
Pegou mal Indignados, mais de 1.600 profissionais do setor assinaram manifesto que levou a Decolar a tirar o vídeo do ar e se desculpar pelo desconforto. A Abav (associação das agências) também enviou comunicado reclamando.
Escolhas O Idec vai pedir ao TCU uma auditoria nas contas das distribuidoras de energia. A ONG de defesa do consumidor diz que parte do dinheiro que deveria ser investido em inovação tem sido gasto com recursos humanos, viagens e serviços de terceiros.
Fio Marcos Madureira, presidente da Abradee (associação das distribuidoras), diz que os gastos são transparentes e fiscalizados pela Aneel. Se algum não se enquadra em pesquisa, é descontado da parcela de investimento obrigatório.
com Filipe Oliveira e Mariana Grazini
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