Devolução O presidente do STF, Dias Toffoli, deu uma guinada na disputa entre Correios e seus funcionários que, após uma série de negociações frustradas e greve, havia sido relativamente pacificada por decisão colegiada do Tribunal Superior do Trabalho em outubro. Na segunda (18), Toffoli suspendeu com uma liminar uma sentença normativa que abordava o plano de saúde, tema sensível no atrito da estatal, e a validade de regras definidas para empresa e trabalhadores —que era de dois anos.
Substituto A sentença normativa é dada quando não se consegue firmar um acordo coletivo na negociação entre as partes envolvidas.
Tempo Além do plano de saúde, o ponto crucial da decisão de Toffoli é o tempo de vigência da medida do tribunal. Pela CLT, a resolução poderia ter definido o prazo por até quatro anos.
Turbulência As idas e vindas nos custos da mão de obra da estatal pesam nos planos do governo para sua privatização.
No hospital Marcos César Alves, vice-presidente da Adcap (Associação dos Profissionais dos Correios), diz que a decisão de Toffoli não deixa claro qual será o destino de temas como o plano de saúde dos pais de funcionários que estão em tratamento atualmente, grupo que ainda tinha o benefício preservado.
Consulta Também não fica resolvido o que vai acontecer com o modelo de custeio do plano de saúde, segundo Alves.
Com Filipe Oliveira e Mariana Grazini
A coluna Painel S.A. agora está disponível por temas. Para ler todos os outros assuntos abordados na edição desta quinta (21) clique abaixo:
- Canais de animações para adultos temem perder patrocínio no YouTube
- Cadastro positivo acelera e pode começar neste ano
- Alta do dólar impacta resultado da indústria farmacêutica
- Protestos no Chile turbinam aplicativo de mototáxis
- Guerra comercial derruba confiança de empresários nos EUA e na China
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.