Na pele O racismo no setor bancário foi escancarado na semana passada após uma denúncia no New York Times que revelou o conteúdo de conversas gravadas por um cliente negro, segregado em uma agência do JPMorgan Chase no Arizona. O caso levantou debate sobre a discriminação refletida no crédito. Segundo estudo do NBER, um dos mais respeitados centros de pesquisa econômica dos EUA, ao menos 6% dos pedidos de hipoteca são negados a negros e latinos aptos ao crédito.
Tempo A carta de repúdio do presidente do banco, Jamie Dimon, veio na sexta-feira (13). Na mensagem, o executivo disse sentir nojo de qualquer forma de racismo e ódio.
Identidade “O racismo existiu por tempo demais —no nosso país, nas nossas comunidades— e, infelizmente, até na nossa empresa. Mas isso não é quem somos. Queremos que todos vocês sejam ativos para fazer as mudanças necessárias”, escreveu Dimon.
Barreira Segundo a reportagem do New York Times, publicada na quarta-feira (11), um ex-jogador de futebol americano foi impedido de se tornar cliente do segmento de alta renda do banco. Perguntou o motivo a um funcionário da unidade, que apontou a cor como razão.
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