Risos É com uma gargalhada que Luiz Borgonovi, presidente da EMS, gigante de medicamentos genéricos, responde à coluna sobre o futuro da Cannabis no país, cujo registro acaba de ser liberado pela Anvisa. Ele reitera a visão consolidada entre especialistas, de que o mercado não comporta tantos competidores.
Câmbio Apesar do barulho, a Cannabis está longe de ser prioridade nas farmacêuticas. A atenção da indústria no momento está no câmbio. “A alta do dólar afeta diretamente o setor porque dependemos muito das mercadorias importadas. Das matérias primas, 90% são importadas”, diz.
Fora do radar Expandir a exportação, porém, não aparece como alternativa. “Exportar genérico por enquanto está difícil. Para nós, no momento, está fora. A EMS exporta alguma coisa para alguns países”, afirma o executivo.
Receita Segundo a PróGenéricos, associação do setor, as vendas de genéricos subiram mais de 6% em outubro ante igual período de 2018. Atingiram 1,4 bilhão de unidades no varejo. O avanço supera a variação dos medicamentos de referência (1,5%) e dos similares (4%), diz a entidade.
Prosa
“Tem muita gente querendo fazer [medicamento de Cannabis]. Vai sobrar pouco para todo mundo”
Luiz Borgonovi, presidente da EMS
Com Filipe Oliveira e Mariana Grazini
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