Lama Às vésperas de completar um ano da tragédia de Brumadinho, a ANM (Agência Nacional de Mineração) acaba de adquirir 20 carros e equipamentos básicos como tablets e computadores para ajudar no trabalho de fiscalização de barragens. Até uniformes faltavam. O recurso usado, R$ 6,2 milhões, é a primeira parcela dos R$ 42,7 milhões a serem repassados pelo governo federal em três anos após ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal.
Mina A ANM, que completou um ano em dezembro, tinha cerca de dois meses quando a tragédia aconteceu. Na época a agência contava com oito técnicos para 816 barragens de mineração. A estrutura foi herdada do antecessor DNPM (Departamento Nacional de Produção). Atualmente, a agência tem 13 fiscais.
Custo Segundo a ANM, o recurso da ação civil pública serviu também para contratar, por 24 meses, uma consultoria externa de fiscalização sem vínculos com as barragens a serem vistoriadas.
Pouco Eduardo Leão, diretor da agência, afirma que historicamente o DNPM tinha dificuldade em executar os orçamentos por falta de pessoal.
Demais “Não adianta vir mais de R$ 300 milhões se não tivermos como executar. Nós podemos ter muito dinheiro, mas não temos gente para contratar, para fazer licitação. Neste momento, eu acho que esses R$ 40 milhões são adequados e conseguimos dar conta”, afirma Leão.
Prosa
"Neste ano houve muita mudança. A parte da regulação eu acho que está adequada. Agora temos que aprimorar nossa parte de gestão. A contratação da empresa especializada vai nos dar braços para isso"
Eduardo Leão, diretor da ANM
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