Antes tarde O mercado de barcos de luxo chega com atraso ao debate sobre o desenvolvimento de uma indústria sustentável, assunto antigo no setor automotivo. O segmento náutico começa a fazer pesquisas e testes para viabilizar tecnologias de motor híbrido para os iates, reduzindo a poluição. A evolução é lenta porque as embarcações demandam motores mais potentes e baterias com maior capacidade de armazenamento de energia, de acordo com executivos.
Âncora Davide Breviglieri, presidente da italiana Azimut Yachts no Brasil, afirma que uma parceria com a Siemens para desenvolver um motor elétrico e a diesel em barcos da marca deve originar um protótipo no ano que vem.
Paisagem “Pouquíssimo se fala sobre a emissão de gases poluentes no mundo náutico. O setor correu atrasado”, afirma Breviglieri. Em 2019, ao completar 50 anos, a empresa adotou o investimento em sustentabilidade como um eixo para seu futuro, diz ele.
Onda Roberta Ramalho, presidente da Intermarine, afirma que também tem pesquisas, com o grupo Man para produzir um motor híbrido em cinco anos. “O mercado nacional não tem ainda preocupação com essas coisas, mas faz parte do amadurecimento criar consciência”, diz.
Maré O estaleiro brasileiro desenvolve um barco para lançar em 2021 com painéis solares para diminuir o consumo com iluminação, refrigeração e som.
PROSA
“O iate era um bem de lazer, para se mostrar, mas hoje o luxo não é só ostentar. Ele é um senso de consciência, está mais evoluído e requer uma posição. Os clientes começaram a comentar"
Davide Breviglieri
presidente da Azimut Yachts do Brasil
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com Filipe Oliveira e Mariana Grazini
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