Cidade grande Um dos apoiadores mais notórios do governo de Jair Bolsonaro no empresariado, Luciano Hang usa uma metáfora apreciada pelo presidente para anunciar o projeto de expansão de sua rede varejista Havan. “Estamos namorando São Paulo e Guarulhos [para a instalação de novas lojas]”, disse à coluna. Hang, que por muito tempo descartou a hipótese de entrar na capital paulista, afirma que, antes, vai abrir unidades em Osasco, São Bernardo do Campo e Santo André.
Metro quadrado Com suas 140 lojas mais presentes no Sul do país, Hang afirma que cidades grandes como São Paulo exigem terrenos para abrigar estruturas mais complexas.
Mapa A partir deste ano, o empresário inicia uma série de inaugurações com foco nas regiões Norte e Nordeste, onde a presença da rede é escassa. “Manaus vai receber três lojas. Belém, duas. Vamos para São Luís, Teresina, Natal, Aracaju. Em praticamente todos os estados no Nordeste haverá lojas nossas”, diz ele.
Negócios à parte Hang modera o discurso ao ser questionado se receia sofrer boicote nas vendas em destinos onde é forte a presença do PT, alvo de suas críticas nas redes sociais. “Eu trabalho pelo país. Não sou político, não sou filiado a nenhum partido”, afirma.
Patriota O empresário parece caminhar para um repertório menos polarizado. “Eu tenho que tirar fora a ideia de que sou contra o PT. E que sou a favor de fulano ou beltrano. Não. Eu sou a favor do Brasil”, afirma. “Espero que, com o tempo, o discurso político passe a ser mais em prol do país e não de ideologias”, diz.
Ritmo Hang está otimista com a economia, mas ressalva que o emprego poderia estar mais ágil. Segundo ele, a Havan criou 5.000 vagas em 2019.
Prosa
“No futuro, eu quero ser mais motivacional do que político."
Luciano Hang, dono da Havan
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