Xadrez Enquanto Rodrigo Maia prevê a reforma tributária aprovada até maio, empresários contrários ou favoráveis às propostas se reorganizam. Uma coalizão de representantes de diversos setores da indústria convidou para uma reunião nesta terça (11) o senador Roberto Rocha e o deputado Aguinaldo Ribeiro, relatores no Congresso, para pedir pressa. Já o grupo que ainda sonha com a nova CPMF, notabilizado pelo ativismo de Flávio Rocha (Riachuelo), tenta se aproximar de Maia.
Diálogo A despeito das reiteradas declarações críticas à CPMF, Maia tem aceitado ouvir os empresários favoráveis ao retorno do imposto do cheque repaginado para a era digital —uma ideia que carrega a simpatia do ministro da Economia Paulo Guedes.
Barulho O grupo prepara uma manifestação em São Paulo no dia 17 com dezenas de entidades lideradas pelo setor de serviços para protestar contra as propostas que tramitam no Congresso. Eles acreditam na desoneração da folha de pagamento com base no imposto único sobre movimentação financeira.
Devagar com andor Uma parte dos empresários pró-CPMF nos setores imobiliário, saúde e educação, porém, pede cuidado no tom dos protestos para que não espantem Rodrigo Maia. Em evento no Rio nesta segunda-feira (11), o presidente da Câmara voltou a rechaçar a CPMF.
Bifurcação A indústria, pelo contrário, está satisfeita com a adoção do IVA (Imposto de Valor Agregado) previsto na PEC 45, segundo José Ricardo Roriz, da Abiplast, que organizou a reunião com os congressistas na manhã desta terça. “Precisamos agir em busca de um consenso e caminhar mais rapidamente”, diz Roriz.
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