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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Após duas visitas à Fiesp neste ano, Bolsonaro promete voltar em junho

Presidente foi ao lançamento do conselho empresarial criado por Paulo Skaf

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Maomé vai à montanha A presença de Bolsonaro e Paulo Guedes no lançamento do conselho empresarial criado por Paulo Skaf na Fiesp nesta quinta (5) foi interpretada por alguns dos membros como um sinal de que o governo, ciente da lentidão dos resultados que vem entregando na economia, está preocupado em dar satisfação. Segundo relatos de convidados, Skaf chegou a propor que os empresários se deslocassem até Brasília se fosse mais conveniente para o presidente, que preferiu viajar para São Paulo.

Jair Bolsonaro durante Instalação do Conselho Superior "Diálogo pelo Brasil" da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo
Jair Bolsonaro durante Instalação do Conselho Superior "Diálogo pelo Brasil" da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo - Alan Santos/PR

Montanha vai a Maomé Alguns lembraram que, há um ano, era Hamilton Mourão que o empresariado via como o ponto de contato com o governo. Em março de 2019, o vice foi recebido por empresários na Fiesp, enquanto o presidente passava a impressão de que evitava dialogar.

Bis Quem esteve nesta quinta na Fiesp diz que Bolsonaro aceitou convite para participar do encontro seguinte do conselho, que deve ocorrer em junho, e se comprometeu a levar respostas para algumas das demandas que ouviu dos membros. O presidente também falou que, na próxima, vai trazer mais ministros, segundo relatos.  

Menu No encontro, que começou por volta das 10h e terminou às 14h30, o presidente ouviu dos empresários muitos elogios à gestão. Na opinião de alguns, parte das falas tinha tom puxa-saco. Outros discordam: consideraram apenas como educação protocolar. O consenso é que foi mais um encontro de apoio do que de críticas ao governo.

Tabu Bolsonaro mais ouviu do que falou. Durante o almoço, o microfone rodou e foi parar na mão de Flávio Rocha (Riachuelo), que pediu a volta da CPMF, como sempre faz. Porém, diferentemente de outros encontros com Paulo Guedes, também simpático ao tributo, o papo não avançou. Bolsonaro, que rejeita o assunto, estava na sala.

Cana Convidados contam que Rubens Ometto (Cosan), defendeu o etanol de segunda geração, levando à mesa o assunto da energia limpa. O ministro do ambiente, Ricardo Salles, também compareceu.

Me liga Braga Netto disse aos empresários que, na Casa Civil, ele vai coordenar assuntos que envolvam vários ministérios. Distribuiu cartões e brincou que será ele próprio, e não sua secretária, que vai escolher quem ele atenderá.

Banana Segundo relatos, Bolsonaro não fez piada como de hábito. Mesmo sem ser abordado sobre o humorista que o acompanhou no dia do resultado do PIB, ele deu explicações.

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