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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Descrição de chapéu Coronavírus

Mais de mil empresas se comprometem a não demitir na crise do coronavírus

Manifesto lançado na internet diz que empresas precisam ter responsabilidade social

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Contramão A tônica das mensagens empresariais desde o início da quarentena foi ameaça de corte, pedido de crédito e redução de imposto. Mas, discretamente, explodiu neste fim de semana um manifesto de companhias se comprometendo a não fazer demissões. Daniel Castanho, presidente do conselho da Ânima Educação, que abriu a iniciativa após conversar com algumas dezenas de empresários, afirma que, de sexta-feira (3) a domingo (5), a lista passou de mil inscrições.

Corrente O manifesto subiu para a internet em um site chamado “Não Demita”. A introdução diz aos empresários que suas companhias têm a responsabilidade de retribuir o que a sociedade lhes proporciona, “começando pelas pessoas que dedicam as vidas ao sucesso do seu negócio”.

Chamada Entre os que já estão públicos aparecem nomes como Accenture, Alpargatas, Boticário, Bradesco, BR Partners, BRF, BTG, Camil, C&A, Cosan, Itaú, JBS, Magalu, Microsoft, MRV, Natura, PwC, Renner, Salesforce, Santander, SEB, Suzano, Vivo, XP e WEG.

Operação Mais nomes de empresas serão publicados gradativamente, conforme o trabalho dos programadores do site e a confirmação de que os signatários são os representantes legais das empresas. São Paulo teve cerca de 270 adesões, o Rio teve 55 e Brasília, 48, assim como Curitiba.

Relógio Castanho diz que vê um amadurecimento de parte dos empresários. Na opinião dele, se o isolamento não fosse respeitado, o Brasil teria mais dificuldade para superar a pandemia. “Seria uma tragédia não só pelas mortes provocadas pelo coronavírus, mas também economicamente”, afirma ele.


Prosa

O presidente do conselho da Ânima Educação, Daniel Castanho - Karime Xavier/Folhapress

"Além de não demitir, as empresas não devem apertar os fornecedores, senão, provocam demissão indireta. Tem de cuidar da cadeia toda"

Daniel Castanho
presidente do conselho de administração

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com Filipe Oliveira e Mariana Grazini

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