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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Brasileiro negou realidade e mortes podem chegar a 2.000 por dia, diz empresário

Flávio Augusto da Silva, dono da Wise Up, diz que entendeu a gravidade da crise em fevereiro

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São Paulo

O empresariado brasileiro negou a realidade quando viu a onda da pandemia a caminho, e o número de mortes diárias pode chegar a 2.000. Essa é a análise do empresário Flávio Augusto da Silva, fundador da rede de ensino de inglês Wise Up, que diz não ter pressa para reabrir suas unidades físicas.


Para Silva, muitos empresários insistiram no pensamento positivo e não se prepararam para o pior, quando outros países da Europa e da Ásia já mostravam o potencial do estrago do coronavírus. "Ver uma onda chegando e dizer que tudo vai dar certo não é otimismo, é negação da realidade", afirma.

Silva diz ter percebido a gravidade do problema ainda em fevereiro, o que lhe deu tempo de preparar o pacote de aulas online e se organizar financeiramente. O empresário afirma que suas contas foram equilibradas e não tem pressa para reabrir.

Há mais de dois meses em isolamento em Orlando, Silva diz que não quer expor seus funcionários à contaminação porque o Brasil não realizou um distanciamento social adequado. "Há risco de vermos índices de 2.000 mortes diárias, como ocorreu nos Estados Unidos", afirma ele.

O empresário, que já era adepto do home office há anos, agora estuda manter o modelo no escritório da Wise Up mesmo depois que a pandemia passar. "Muitos vão ver o benefício disso. Eu almoço com meus filhos todos os dias há dez anos."

O empresário Flávio Augusto da Silva - 17.fev.2013/Divulgação

Prosa

"Muita gente diz que sou pessimista, mas acredito que estamos encurralados pela crise da saúde e da economia. A solução que vejo é a vacina"
Flávio Augusto da Silva, fundador da Wise Up

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