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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Renegociação de aluguéis em shoppings avança, diz diretor da Hering

Thiago Hering, diretor de negócios da empresa, afirma que principais shoppings trabalham para reduzir condomínios

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Escada rolante Grande assunto do momento no mercado de shoppings na pandemia, as negociações para readequar os valores cobrados dos lojistas após a reabertura com restrições estão andando, segundo Thiago Hering, diretor-executivo de negócios da Cia.Hering. Ele diz haver diálogo entre as partes, mas com exceções. Sem nomear quais grupos de shoppings endureceram o jogo com os donos das lojas, Hering afirma que os principais trabalham para reduzir o preço dos condomínios.

Mesa Os shoppings tiveram uma queda de braço com lojistas, que pediram descontos em aluguéis, condomínio e outras taxas no período em que ficaram fechados. Com a reabertura parcial, começou uma nova rodada de readequação. Segundo Hering, a maior parte dos shoppings indica que vai manter as reduções na cobrança.

Novo normal A negociação sobre o cálculo dos aluguéis deve encontrar uma nova régua. “O que se está discutindo é que a gente não tenha a incidência de aluguel mínimo, mas percentual. A receita locatícia vai acompanhar um pouco da evolução da curva de vendas”, afirma.

Equilíbrio “Alguns dos principais grupos foram bastante parceiros no início, não só conosco. Isso criou precedente para que aqueles que estavam mais inflexíveis começassem a mudar. Ainda assim, tem um ou dois que estão inflexíveis e têm até desgastado a relação com lojistas”, diz o executivo.

Portas Segundo Hering, é cedo para falar em fechamento definitivo de parte das lojas por causa do coronavírus, mas ele diz que a empresa acompanha a produtividade das unidades, e que pode haver um “redimensionamento”.

Objetividade A jornada do cliente dentro da loja mudou. Segundo o executivo, além do fluxo de pessoas menor, o tempo de permanência de quem entra está mais baixo. E a compra é dirigida, ou seja, o cliente chega sabendo exatamente o que foi buscar. Também cresceu o número de peças vendidas a cada atendimento, mas com preço médio menor e perfil de produtos mais básicos.


PROSA

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Thiago Hering, diretor-executivo de negócios da Cia.Hering

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Com Paula Soprana

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