Cor da pele Os protestos provocados pelo assassinato de George Floyd nos EUA desencadearam uma série de declarações de apoio escritas pelas cúpulas de grandes instituições financeiras em Wall Street. As mensagens alcançaram clientes, funcionários e repercutiram nas comunidades financeiras internacionais. Faltou lembrar da discriminação racial refletida no crédito dos bancos americanos.
Conteúdo do caráter Jamie Dimon, presidente do JP Morgan, classificou a violência como trágica e desoladora. Larry Fink, presidente da gestora de fundos BlackRock, manifestou indignação com o crime e disse que os funcionários abriram uma discussão sobre o assunto.
Não consigo respirar No site do Citigroup, o diretor financeiro, Mark Mason, publicou uma carta repetindo dez vezes na introdução a frase "I can't breathe", que foi o pedido de socorro de Floyd antes de morrer asfixiado na ação policial.
Filtro Em dezembro, o New York Times revelou áudio gravado por um cliente negro, segregado em uma agência do JPMorgan Chase no Arizona, caso que levantou debate sobre discriminação na oferta de crédito nos EUA. Segundo estudo do NBER, um dos mais respeitados centros de pesquisa econômica americanos, ao menos 6% dos pedidos de hipoteca são negados a negros e latinos aptos ao crédito.
com Filipe Oliveira e Mariana Grazini
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