Painel S.A.

Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Salvar artigos

Recurso exclusivo para assinantes

assine ou faça login

Painel S.A.

Prática de separar lixo para reciclar deve ser superada, diz empresa

Tecnologia para selecionar material após a coleta avançará com novo marco, segundo empresa de engenharia ambiental

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

O novo marco regulatório do saneamento vai abrir caminho para dois saltos tecnológicos na área do lixo no Brasil, prevê Milton Pilão, presidente da Foxx Haztec, empresa de engenharia ambiental e gestão de resíduos.

Além de avançar na geração de energia elétrica por meio do biogás, uma prática que já está em desenvolvimento no país há alguns anos, a ideia de reciclagem deve superar o conceito conhecido hoje por aqui, em que cidadão ou empresa separam o próprio lixo antes da coleta.

"Aquela ideia da reciclagem que coloca os três lixinhos diferentes é importante, mas, no mundo, isso já migrou para grandes plantas mecanizadas, em que a população não precisa separar na origem", diz Pilão.

A tendência, segundo o executivo, é a instalação de centrais de tratamento com leitores óticos e tecnologia embarcada capaz de separar todo o lixo que tem valor, como metais, papéis e plásticos, que serão reutilizados.

Ele afirma que o próximo alvo da Foxx Haztec em dois ou três anos vai focar esse tipo de tecnologia e que, com a sustentabilidade econômica promovida pelo novo marco, será possível atingir o capital para tais investimentos com retorno devido.

"Uma planta de mil toneladas demandaria investimento de R$ 50 milhões aproximadamente", diz ele. ​

 Milton Pilão, presidente da Foxx Haztec, empresa de engenharia ambiental
Milton Pilão, presidente da Foxx Haztec, empresa de engenharia ambiental - Divulgação

O outro grande salto tecnológico que Pilão vê no horizonte é a geração de energia através da queima direta de resíduo em usinas, em que se gera energia a partir de 100% do resíduo e não apenas da decomposição. A empresa atua em uma PPP de um projeto do tipo em Barueri (SP), que está em fase de construção.

com Mariana Grazini

LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar cinco acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.