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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Descrição de chapéu Coronavírus

Laboratórios do DF pedem investigação sobre teste de Covid com resultado falso positivo

Erro pode impedir retorno dos funcionários e atrapalhar retomada da economia, diz sindicato

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São Paulo

O aumento dos casos de testes de Covid-19 com resultado falso positivo, como aconteceu com os exames realizados para os jogadores do Bragantino no Hospital Albert Einstein na semana passada, mobiliza o Sindilab (sindicato que representa as empresas privadas de diagnóstico no Distrito Federal). A entidade vai protocolar uma representação no Ministério Público pedindo que investigue um grupo de testes com erro no Distrito Federal.

O Sindilab diz que refez 78 testes com resultado positivo realizados pelo Sesc do Distrito Federal em funcionários do comércio local, mas 77 deles estavam errados e deveriam ter dado negativo, segundo a entidade.

O alto índice de falso positivo preocupa porque pode atrapalhar o movimento de retomada da economia, impedindo o retorno de funcionários que teriam condições de trabalhar.

"Vamos acionar o Ministério Público para averiguar a qualidade do kit que está sendo utilizado nos exames em relação à altíssima liberação de resultados falso positivo, que têm intrigado a classe laboratorial de Brasília", afirma Alexandre Bittencourt, presidente do Sindilab.

O Sesc-DF afirma que comprou os testes de Covid-19 por meio de um processo licitatório amplo e com regularidade reconhecida pela Justiça do DF. Diz também que os testes, fabricados pela Acro Biotech Inc, são aprovados pela Anvisa.
"Os testes foram adquiridos pelo Sesc-DF por R$ 18 e são oferecidos gratuitamente, com fiscalização da Secretaria de Saúde, para os trabalhadores do comércio, enquanto em laboratórios particulares esse exame pode custar até R$ 240. Talvez por isso o sindicato dos laboratórios insista em fazer falsas acusações e procure de todas as formas impedir a realização dos testes. No entanto, todas as tentativas do Sindilab nesse sentido foram frustradas pelo Poder Judiciário", diz o Sesc DF.

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