As mulheres empreendedoras foram mais ágeis do que os homens para adequar seus negócios quando a pandemia começou, segundo pesquisa do Sebrae em parceria com a FGV. De acordo com o levantamento feito com 7.600 pessoas, 72% delas estão usando redes sociais para vender, ante 63% dos homens. Elas também se destacam no uso de delivery (19% das empresárias, ante 14% dos empreendedores).
Para o Sebrae, o melhor desempenho no uso de ferramentas digitais reflete a maior escolaridade das empreendedoras. Entre elas, 63% têm nível superior incompleto ou mais, ante 55% dos homens.
A intenção de compra dos consumidores registrou sinal positivo em setembro depois de cinco meses de queda provocadas pela pandemia, segundo índice da CNC. Mas a alta no indicador ainda é baixa, de 1,3%. Chegou a 67,6 pontos, em escala que vai até 200.
A perspectiva profissional para os próximos seis meses também melhorou um pouco. A insatisfação com o tema caiu de 60% em agosto para 58% em setembro.
Com Filipe Oliveira e Mariana Grazini
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